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segunda-feira, 29 de abril de 2013


CHEGA DE PREGADORES ANTROPOCENTRICOS E MERCENÁRIOS!!!!
Parte II ( Pr.Luciano Costa)
Antes que alguém pense que não sou pentecostal, que não creio nos dons espirituais e que sou cessassionista quero afirmar que sou pentecostal sim (ainda que não haja nenhuma necessidade de aqui afirmar isso), converti-me em uma igreja pentecostal clássica, muito conhecida em nosso Brasil – Assembléia de Deus – fruto do trabalha missionário dos suecos: Daniel Berg e Gunnar Vingren. Igreja esta centenária. Contudo, sei que muitos assembleianos hoje não sabem defender a sua fé, que não sabem responder a cerca daquilo que crêem, será por não primar pelo aprendizado? Por não valorizar a EBD? Por não ler e meditar nas Sagradas Escrituras?
Não estou fazendo uma crítica barata à igreja que tanto amo, não estou procurando erros, e nem quero parecer um crítico contumaz; todavia, minha preocupação é exatamente sobre o futuro que esta nova geração, que exposta a todos os ventos de doutrinas e novas “teologias”, que encontra-se ante a tantas e excepcionais manifestações do “sobrenatural”.
Enquanto nós pastores não resolvermos priorizar a Palavra de Deus, o ensinamento sistemático da doutrina cristã, a aplicação da Verdade Bíblica em nossos púlpitos, estaremos “preparando” uma geração a ser facilmente seduzida, por homens que buscam formas e estratégias (quaisquer que sejam) para conduzir o rebanho a seu bel prazer, enganando os que não têm a devida firmeza naquilo que crêem.
Não sei qual o futuro do “pentecostalismo” que a todo tempo muda, que sempre busca novas experiências, que sempre “descobre” mais uma “unção”, que sempre trás mais uma novidade no campo da adoração, do experimentalismo! Que Deus nos conduza a um verdadeiro avivamento, que este nos conduza a Palavra de Deus, a Santidade, a Evangelização, a Sal e Luz, que guie a igreja a toda a verdade.



CHEGA DE PREGADORES ANTROPOCENTRICOS E MERCENÁRIOS!!!!
Parte I ( Pr.Luciano Costa)
É de estarrecer! Os famosos pregadores que ‘aparecem’ no cenário nacional. Homens e mulheres loucos pela fama, pelos holofotes, encarecendo a “práxis” da pregação evangélica. Evangélica mesma? Tenho certeza que os Reformadores e grandes avivalistas de séculos passados, morreriam de vergonha daquilo que é ventilado nos púlpitos e nos mega eventos do evangelicalismo brasileiro.
Há hoje uma vitrine aberta para modismos e heresias da hermenêutica sem compromisso, daqueles que desejam glorificar o homem com a glória devida ao Senhor. O nosso povo evangélico-espiritualista, abraça esta nova onda de pregações que não é respaldada com o legado que a igreja protestante histórica creu, ensinou, vivenciou e defendeu nos séculos passados.
São inúmeros os testemunhos extra-bíblicos de pessoas que trazem novas revelações, do céu, do inferno, de todo lugar, menos do texto sagrado. Sem falar na ênfase exacerbada sobre a experiência, sobre as “unções” que surgem aos montes na boca daqueles que não se satisfazem com o que está na Palavra de Deus.
E o nosso povo evangélico é empiricamente crédulo, para ver, para sentir, para copiar, para aprender todo e qualquer modismo que se diga “pentecostal”, que possa mover com as emoções, arrepiar, por para dançar ou dá cambalhota. Contudo ao chegar em casa a fome espiritual permanece, pois  o verdadeiro pão do céu não foi servido, o maná do céu não foi colhido, falta pão na casa de pão, então os “movimentos espirituais” chamam e prende a atenção daqueles que não comem e/ou que não foram ensinados a comer a Palavra de Deus nos cultos.
Pregador que prega uma palavra expositiva, centrada na Bíblia, que traga uma mensagem do céu, pode ser desprezado, pode ser rechaçado simplesmente porque não “fez cair fogo do céu”, porque não viu coisas no culto, porque não profetizou, não derrubou ninguém” no espírito”, porque não correu, não gritou, não fez coisas próprias de modismos pentecostais recentes importados da Canadá (a unção do riso) e/ou dos EUA.  ( continua)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O tempo não existe!!!!

O tempo é inventado
O tempo não existe, não é
Criamos meios para poder detectá-lo
Mas não podemos entendê-lo
O tempo não passa
Pois ele nunca chega a lugar algum
O tempo não estaciona
Pois ele não se movimenta
O tempo é atemporal
Achamos que ele é uma...
Medida arbitrária da duração das coisas.
As coisas não duram algum tempo
Porque quando elas acabam
O tempo ainda continua o mesmo!
O tempo está fora do espaço
O tempo não cabe no período que somos
Ele não é tão limitado assim
Como podemos saber sobre o tempo?
Se este é indivisível...
Embora possamos relativamente
Registrá-lo em datas, épocas, séculos...
Ele não é restrito a nada disso.
O Tempo não existe, ele não é...
O Tempo é absorvido na Eternidade
Ele não faz parte, mas está nela
Ele não existe fora dela
E não pode ser concebido
Antes desta!!!

Luciano Costa

domingo, 29 de janeiro de 2012

MÁSCARAS APENAS, MÁSCARAS!
Frequentemente julgamos a vida alheia mais a partir de valores externos,contábeis e visíveis do que pelo que se passa no coração. Desse modo, nos encantamos com homens, histórias, livros e lideranças que não encantam a Deus. 
A sociedade nos leva a crer que somos aquilo que aparentamos.
Possuímos uma tendencia natural para nos escondermos. somos, por isso, seres fabricantes de máscaras. Construímos máscaras com o mesmo intuito dos povos tribais em seus rituais xamânicos: para o engano do próximo e manipulação social.
( Extraído do livro: Liderança e Integridade. Ronaldo Lidório)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Mais uma confusão Adventista: Três ou Dois ‘sacramentos’?

O Protestantismo fiel, sempre ensinou que a Bíblia ensina doissacramentos. O Santo Batismo e a Santa Ceia. Visto que a palavra ‘sacramento’ tem sempre certa associação com as superstições Papistas, vários crentes, como é o caso dos Batistas e Pentecostais, preferem usar apenas ‘ordenança’.

E como toda seita gosta de ter marcas que lhes dão algum estereótipo peculiar, a seita adventista diz que Jesus deixou três sacramentos (ou como dizem eles também) ‘ordenanças’. Veja quais são:

“A Igreja é o instrumento de Deus para administrar as ordenanças do batismo – rito de entrada na Igreja [...] e da Ceia do Senhor e lava-pés [...]” (Nisto Cremos, pg 202).

“As ordenanças do Lava-pés e da Ceia do Senhor constituem o serviço da Comunhão. Portanto, Cristo instituiu essas duas ordenanças para nos assistir ao entrarmos em comunhão com Ele.”(Nisto Cremos, pg 267).

“A Ordenança do Lava-pés [...] Jesus instituiu a ordenança do Lava-pés. Ele não apenas deixou o exemplo como também insistiu em que deveríamos segui-lo [...] Essa ordenança, que precede a Ceia do Senhor” (Nisto Cremos, pg 267).

E caso alguém ache que o Nisto Cremos está apenas usando ‘ordenança’ como sinônimo de algum ato litúrgico, veja agora esses dois  trechos: “Ao transformar essa cerimônia preparatória numa ordenança [...]” “O serviço do Lava-pés [...] Aqueles que desejam desfrutar de contínuo companheirismo com Cristo, devem participar da ordenança.” (Nisto Cremos, pg 268, 270).

Exatamente, o livro oficial de crenças adventistas diz que ‘lavar os pés uns dos outros’, como ato cerimonial, é uma ordenança, ou sacramento. Mas o que é ordenança para os adventistas? Deixemos o Nisto Cremos dizer: “Uma ordenança corresponde a um rito religioso simbólico estabelecido ou observado, o qual carrega consigo as verdades centrais do evangelho e que é de obrigação perpétua e universal.” (Nisto Cremos, pg 263).

Porém, a informação fica confusa quando notamos em outros trechos do livro:

“Duas grandes ordenanças beneficiam a fé cristã – Batismo e Ceia do Senhor.” (Nisto Cremos, pg 276).

“Cristo prescreveu duas ordenanças – o batismo e a Ceia do Senhor.” (Nisto Cremos, pg 263).

Bem confuso não é mesmo?

Pergunto aos Adventistas:

São duas ou três ordenanças? O Lava-pés é uma ordenança ‘menor’? Sendo menor do que o Batismo e Santa Ceia, ainda pode ser classificada como ordenança? É menor em que sentido?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A DIMENSÃO DO POETA


Vejo o poeta
Andando sob suas idéias
Percebo que a abstração
É a sua realidade mais concreta
Sua inspiração a coisa mais incerta
Porque ele não pode prever
Nem antecipar o que
Irá fazer
Sem saber...
Ele recebe o toque
A magia que o versejar
Traduz e produz
Em versos e reversos
Em encantos e desencontros
Em momentos de intensa solidão
O poeta é um ser solitário
Porque ele não se deixa preencher
Ele não se acomoda a mesmice
Ele vive a busca e a ausência
De tudo que tem
Que o detém
Que ainda não chegou a ter!
É um ser sempre incompleto
Porque a sua plenitude
Não é percebida num instante
Sua essência
Não pode ser definida
Em palavras somente
Ele não cabe dentro
Do seu invólucro
É um universo em expansão
Às vezes um universo de contradições
Mas tão verídico naquilo que é
O poeta é um ser além
Um passo a frente
Daqueles que com ele caminham
Porque ele anda noutra dimensão
Percebe detalhes que estão
Ocultos na nitidez da cena
Percebe coisas que
Somente sua capacidade
De filosofar pode detectar
Qual a sua dimensão?
Ele mesmo não saberá dizer
O poeta é uma dualidade
Mas não perde a sua
Própria identidade!


Luciano Costa ( 30/05/07)